Embora apresente grande carga, a pesquisadora informou ainda que é preciso de mais estudos de campo para confirmar se o vírus na glândula salivar tem competência vetorial para a transmissão.
Para chegar ao resultado, a pesquisadora explicou que a alimentação se deu em laboratório da seguinte forma: o estudo simulou a pele de uma pessoa e, por baixo, colocou sangue de coelho infectado.
Foram 200 culex fabricados em laboratório testados. O estudo ainda verifica se pode rolar a transmissão vertical do Zika do culex fêmea para os ovos. Ou seja, se é a muriçoca doente pode gerar filhotes já com o vírus.
Com a confirmação da transmissão do vírus pela muriçoca, a gerente de Vigilância de Riscos Ambientais da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Rosilene Hans, explicou que adaptações e diversas atividades serão feitas.
Ela informou que o Aedes é um mosquito diurno, enquanto o Culex é noturno. Hans disse também que focos de muriçoca são encontrados em canais de esgoto e que estejam com lixo. Já a dengue procura água parada, que pode ter matéria orgânica.
Brasil
Ainda de acordo com os estudos apresentados nesta quarta (2), o vírus já foi confirmado em 22 estados brasileiros em menos de um ano. Os dados são do Ministério da Saúde, levantados até o dia 5 de fevereiro.