Na UTI– A tesourada de R$ 70 bilhões no orçamento da
União afeta drasticamente os municípios. Só com os cortes na saúde, em
torno de 11,7 bilhões, o caos já existente nos municípios tende a se
acentuar. Sem remédios e sem condições de arcar com os salários dos
profissionais da área, como também sem poder fazer novas contratações,
os municípios brasileiros agora foram diretamente para UTI.
Economia de guerra– A União Brasileira de Municípios
(UBAM), está enviando Circular Informativa a todos os prefeitos para
que façam "economia de guerra", inclusive com a suspensão dos festejos
juninos que dependam do erário público, apoiando apenas aqueles que
contem com o patrocínio da iniciativa privada, principalmente nas
cidades na área da seca, que somam 1.134 municípios.
O salvador
– Chamado de “líder da oposição” pelos petistas, o presidente do
Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não perde uma oportunidade de fazer
críticas à presidente Dilma Rousseff. Mas nem tudo parece perdido na
relação entre Legislativo e Executivo. Nas últimas duas semanas, Renan
tem, providencialmente, esquecido de dar andamento a duas CPIs
protocoladas pela oposição: a dos Fundos de Pensão, requerida pelo PSDB;
e a do BNDES, de autoria do líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO).
CPIS– As duas CPIs evitadas por Renan são
potencialmente explosivas e podem provocar estragos tão grandes quanto
as denúncias da Operação Lava-jato. O requerimento da CPI do BNDES vem
circulando pelo Senado desde fevereiro. Caiado já chegou a apresentar o
pedido à Mesa, mas perdeu o apoio de seis senadores na última hora.
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