quinta-feira, 6 de agosto de 2015



CRISE BRABA– Depois de conversar com líderes da Câmara e do Senado, ontem, o vice-presidente Michel Temer, articulador político do Palácio do Planalto, afirmou que a situação do Brasil é "grave" e fez um apelo para que “todos se dediquem a resolver os problemas do País”. Em pronunciamento na sede do Executivo federal, ele ressaltou que o Congresso Nacional é capaz de unificar o País. Para tentar evitar a aprovação das chamadas "pautas-bombas", Temer chamou líderes do Congresso para reuniões em sua residência oficial.
A visão da viúva– A esposa do piloto Marcos Martins, que morreu no acidente aéreo que vitimou o ex-governador Eduardo Campos e outras cinco pessoas, enviou uma carta ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) onde afirma que uma falha mecânica teria causado a queda da aeronave Cessna. Na carta de 16 páginas e escrita com a ajuda de consultores, Flávia Martins alega que os aviões da família Cessna Citation EXCEL (XL, XLS e XLS+) apresentam falhas nos estabilizadores horizontais.
Sem manobras– O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), nega que tenha participado de qualquer reunião para tratar sobre manobras para iniciar o processo de impeachment contra a presidenta Dilma. “Não fiz manobra alguma, não combinei procedimento nenhum com quem quer que seja e não vou combinar. A forma de tratar o assunto tem que ser séria, dentro da Constituição”, afirmou, rechaçando reportagens veiculadas na imprensa.
Delação assombração– O ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, participou, ontem, em Curitiba, da primeira reunião com procuradores do Ministério Público Federal com o objetivo de fechar um acordo de delação premiada. Duque quer colaborar com as investigações em troca de redução de pena. Mas investigadores confirmaram que é o início oficial das tratativas para que Duque se torne delator e entregue o que sabe sobre o esquema de corrupção na Petrobras, investigado na Operação Lava Jato. O temor é que entregue Lula.

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