quarta-feira, 12 de março de 2014

PMDB DERROTA DILMA



A presidente Dilma deve ter tido uma crise de nervos ao saber, ontem, no Chile, onde se encontra em missão oficial, da nota de solidariedade da bancada do PMDB na Câmara dos Deputados ao líder Eduardo Cunha, que vem contrariando o Governo.
'Os ataques ao nosso líder são ataques ao PMDB. A bancada manifesta sua solidariedade ao deputado Eduardo Cunha e reafirma a confiança nele depositada', diz o texto.
Cunha ganhou mais força ainda dentro do partido e tem também a solidariedade expressa do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves.
Aliás, o que corre nos bastidores em Brasília, aonde cheguei ontem e passo esta semana, é que Henrique, trombado também com o Planalto, está dando as coordenadas ao líder para endurecer o jogo com o Planalto.
Tanto que não houve uma só dissidência na bancada na votação da moção de apoio ao líder, o que se traduziu numa grande derrota para Dilma e o vice-presidente Michel Temer, que esperavam isolar Cunha para acabar de vez com a crise.
Os 50 deputados solidários ao líder peemedebista já são considerados, consequentemente, votos contra o Governo na Câmara. A vitória de Cunha em sua bancada aponta, igualmente, a necessidade de o Governo mexer na sua articulação com o Congresso.
O remanejamento do ministro Aloízio Mercadante da Educação para a Casa Civil também não surtiu nenhum efeito. O que se observa no Congresso são queixas generalizadas pelo tratamento dado pelo Governo aos partidos da base.
E sem uma relação amistosa e de confiança recíproca quem leva a pior é o Governo que não consegue limpar a pauta de seu interesse na Câmara e Senado, sem aprovar nem mesmo o marco regulatório da internet.

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