FILME
PORNÔ: muitos se sentem incomodados quando o parceiro ou parceira gosta
de filmes eróticos por acharem que isso significa falta de desejo por
seu par, o que não é verdade. A psicóloga especialista em
relacionamentos Pamela Magalhães indica usar esse e outros hábitos ou
hobbies do parceiro a favor da relação, e não contra. "É importante
respeitar o que sempre pertenceu à vida do outro". O psicoterapeuta Leo
Fraiman faz uma ressalva: se o costume de assistir a esse tipo de filme
começou junto com um desinteresse do parceiro por sexo, é bom conversar e
tentar entender o motivo. "Fora isso, o casal pode aproveitar os filmes
para descobrir novas possibilidades na cama"
FAMÍLIA:
para a psicóloga Pamela Magalhães, não deve existir disputa entre o
amor de um casal e o amor de família. "Tenha consciência de que não é
possível, nem saudável, impedir o convívio do parceiro com os parentes.
Conversar sempre é o melhor caminho para não deixar que um motivo como
esse gere conflitos irreversíveis". Para o psicólogo Oswaldo M.
Rodrigues Jr., do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade), todo
relacionamento deve ter regras, inclusive em relação ao convívio
familiar, pois o ciúme aparece quando um acha que o outro dedica mais
tempo aos parentes do que ao relacionamento. "A atenção à família não
significa que o parceiro não deseja estar com você. Não sofra por isso",
AMIGOS:
"Muitas pessoas imaginam que os amigos anteriores ao parceiro atual são
contra o relacionamento", diz o psicólogo Oswaldo M. Rodrigues Jr. Mas
isso não faz sentido, pois os amigos de verdade querem o bem-estar do
outro. Eles ficarão satisfeitos de verem uma pessoa de quem gostam se
relacionar com alguém que a faz feliz. "Partir do princípio de que os
antigos amigos devem ser afastados provocará uma competição inútil. A
perda de amizades pode afastar o casal"
HAPPY
HOURS: de acordo com o psicoterapeuta Leo Fraiman, é importante ter
convívio social com colegas de trabalho, desde que o dia do happy hour
não se torne o mais importante da semana. "Com moderação, faz parte da
vida de todo mundo". Segundo Oswaldo M. Rodrigues Jr., psicólogo do
Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade), não é saudável para a
relação tratar qualquer tipo de situação como competição. "Pensar assim é
não compreender que ambos têm direito a individualidade e a momentos de
descontração"
FLERTES:
achar alguém bonito, olhar para uma pessoa na rua ou curtir uma foto no
Facebook podem desencadear infindáveis discussões em uma relação. Para a
psicóloga Pamela Magalhães, estragar um relacionamento por causa dessas
coisas é uma besteira. "O fato do seu parceiro amá-lo e elogiá-lo não
invalida a possibilidade de ele também enxergar beleza em outras
pessoas, o que não diminui em nada o carinho e admiração que tem por
você"
CELULAR:
segundo o psicoterapeuta Leo Fraiman, quando você chegou ao ponto de
fiscalizar o celular do parceiro, é sinal de alerta. "A pessoa que faz
esse tipo de coisa está alimentando a própria insegurança. Para uma
relação dar certo, é preciso confiar, respeitar, ter cumplicidade". A
especialista em relacionamentos Pamela Magalhães diz que é preciso zelar
pela privacidade do parceiro. "Se existe motivo para desconfiar, a
solução é o diálogo, e não fiscalizá-lo. Isso só trará estresse para o
casal e o relacionamento ficará muito chato"
BALADA:
para o psicoterapeuta Leo Fraiman, se o casal combinou que não há
problema em ambos saírem sozinhos, não existe motivo para ter ciúme. "A
oferta sexual é tão grande que não precisa de balada para trair. A vida
virou um grande bufê sexual. Para esse tipo de acordo dar certo, é
preciso colocar a felicidade do outro como tão importante quanto a sua,
e, às vezes, fazer concessões quando o parceiro deixar claro que não vai
se sentir bem se você sair"
"EX":
aprender a lidar com essa figura é importante, principalmente se houver
a necessidade de conviver com essa pessoa (quando existem filhos do
antigo relacionamento, por exemplo). "Sentir ciúme da possibilidade do
outro voltar para o relacionamento anterior não modificará as decisões
do parceiro e trará um sofrimento desnecessário", explica o psicólogo
Oswaldo M. Rodrigues Jr.
ROUPA:
tentar mudar qualquer coisa no seu parceiro é uma tentativa de
controle, e raramente isso traz bons frutos para o relacionamento.
"Ninguém controla a roupa de ninguém. O gosto por roupas vai de acordo
com a personalidade de cada pessoa. Respeite o tipo de roupa que o seu
parceiro gosta de usar", diz a psicóloga Pamela Magalhães
EXPERIÊNCIAS
PASSADAS: para a psicóloga Eliete Matielo, a solução é não se apegar a
esse tipo de situação e só tocar no assunto de experiências passadas se
isso não for te fazer mal. "Quando iniciar uma relação, não fique se
comparando a pares anteriores. Cada pessoa é única e isso só atrapalha a
vida de ambos. É importante confiar em si mesmo, em quem você se
relaciona e no que vocês sentem um pelo outro"
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